Desafio Criativo: Viaje no surrealismo visual e sonoro do filme ‘Pink Floyd - The Wall’
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Viaje no surrealismo visual e sonoro do filme ‘Pink Floyd - The Wall’



Como vocês já devem ter percebido, sou grande fã do Pink Floyd tendo meu primeiro post no blog em homenagem às capas dos álbuns desta banda de rock progressivo britânica (relembre aqui). Em um post de uma semana atrás mencionei o filme Pink Floyd - The Wall pela similaridade de surrealismo encontrado no filme de Dalí e Disney (veja também aqui), e neste post, felizmente, pago minha promessa.

Esse filme não é novo, ainda mais se você já conhece o trabalho da banda, mas de toda forma penso que vale a pena fazer referências de trabalhos originais e de qualidade. Costumo dizer que se é antigo e ainda comentado, é porque possui qualidade. “Não se faz Rock ‘n Roll como antigamente”, diriam os mais conservadores. Prefiro acreditar que cada época tem sua merecida representatividade e o pensamento dos anos 60 e 70 foram dignamente representados por diversas bandas mitológicas que até hoje em dia fazem sucesso.

Brigas da banda à parte, o álbum The Wall é orgulhosamente registrado por Waters que o considera como sua melhor obra (sim, ele o tem como único autor da obra). Há quem concorde com esta afirmação e há, como eu, quem coloque esta obra de igual para igual a outros álbuns de sua discografia, como Atom Heart Mother e Dark Side of The Moon.

Independente de gosto, porque afinal cada um tem o seu, The Wall é uma obra sensacional ao levarmos em conta seu enredo e efeitos sonoros dos mais diversos. Sua narrativa aborda temas de abandono e isolamento pessoal, e a ideia de ter O Muro (‘The Wall’, em inglês) surgiu na frustração de Waters em perceber a inércia de muitas plateias ao presenciarem o show, que despertou nele a vontade de construir um muro separando a banda e plateia, cada um ocupando seu quadrado, literalmente. Essa insatisfação aliada a seus traumas de infância ocasionados pela prematura perda de seu pai na Segunda Guerra Mundial e pelo regime autoritário das escolas inglesas daquela época contribuíram para que este muro se tornasse real em seus projetos profissionais.

O que difere este álbum dos demais da banda é a adição de um tema teatral ao contexto. Ao escutá-lo, o ouvinte se sente em uma ópera com efeitos de som, instrumentação e vozes que servem de pano de fundo para um ambiente dramático e impactante. É em The Wall que as famosas músicas Another Brick in The Wall (Parte III), Comfortably Numb e Hey You surgiram ao público!

O filme, por sua vez, criado em 1982 é a interpretação visual do álbum The Wall, lançado em 1979. Como não poderia deixar de ser, Roger Waters assina sua autoria e Alan Parker sua direção. Seu enredo é metafórico e mistura filmagem com animação e, claro, som de primeira.

Pink Floyd - The Wall conta com a história do protagonista Pink, um astro de rock em estado de depressão e sem apego emocional a nada em sua vida. Nas cenas iniciais, o filme revela que o pai de Pink foi assassinado em um combate na Segunda Guerra, evidentemente, fazendo alusão ao trauma de Waters. O filme segue com mais referencias ao passado de Waters à medida que seu protagonista transmuta de jeito de ser, sua interpretação da realidade passa a ser distorcida. Não vou contar tudo para não dar a cereja do bolo, contudo, um ponto a observar é que um olhar menos atento ao filme pode se declarar até certo ponto confuso por conta dos efeitos e metáforas apresentadas, mas certamente se torna uma obra prima para as pessoas mais atentas que o conseguem interpretar interiorizando o sentimento de isolamento e o horror que uma guerra pode ocasionar em uma pessoa e, claro, a manipulação que líderes querem exercer sobre a Sociedade. De fato uma bela crítica!

Fiz uma seleção de algumas animações do filme, espero que curta!

Se você gostou e quer ver o filme inteiro, encontra ele por completo neste link do YouTube :)
Espero que tenha gostado do post. Lembre-se sempre de participar enviando comentários, é um prazer trocarmos figurinhas sobre o post e criatividade me geral. Participe! 
Até breve!

 

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