Como Seria o Céu Se a Terra Tivesse Anéis como Saturno?
Nosso planeta já teve um anel, que ironicamente fez parte da formação da nossa Lua. Quando há milhões de anos atrás (ou seriam bilhões?) um planeta colidiu com a nossa Terra, uma colossal quantidade de material foi jogado no espaço. O material então entrou em órbita com a Terra, formando um anel até que com o passar dos tempos ele se tornou a Lua, nosso atual satélite.
Mas como seriam os nossos céus se nós tivéssemos um anel ao invés da Lua?
Se tivéssemos anéis nas mesmas proporções que os de Saturno, não é muito difícil vislumbrar como ele seria visível em diferentes pontos do planeta. Na linha do equador, levando em consideração que estaríamos olhando diretamente para o mesmo plano dos anéis, o que poderia ser visto seria uma brilhosa linha branca formando um arco que vai de um lado ao outro do horizonte, cruzando nossas cabeças. O visual da cidade de Quito, no Equador, seria esse aqui:
Se formos um pouco mais adiante, para o norte da Guatemala, os anéis começam a se dissipar pelo céu. A luz da Terra, iluminando a parte escura da Lua, seria muitas vezes mais brilhante do que estamos acostumados a ver, devido ao aumento da luminosidade solar sendo refletida nos anéis:
Em algum lugar na Polinésia, no Trópico de Capricórnio - 23º latitude sul - um panorama de 180º nos dá uma ideia do quão magnífica seria a vista dos anéis. O espaço escuro, vazio e oval no meio do anel é a sombra da Terra. Com o passar do tempo durante as noites, seria capaz de poder observar como a sombra caminha pelo anel, tal como um relógio 'divino'. A imagem ilustra a meia-noite, com a sombra em sua máxima extensão. A extremidade da sombra tem um efeito alaranjado, devido ao fato da luz solar projetar diferentes cores ao passar pela atmosfera do nosso planeta:
De Washington (38º de latitude), os anéis começam a se aprofundar no horizonte, mas ainda seriam uma visão inspiradora, uma vez que os aneis dominariam o céu de dia e de noite:
No Ártico, os anéis mal seriam vistos acima da linha do horizonte. Visto de Nome, no Alasca, os anéis brilhantes iluminariam a paisagem árida, pouco mais que uma Lua cheia iluminaria. Ao contrário do Sol e da Lua, entretanto, os anéis não nascem ou se põe. Eles estão sempre visíveis, dia ou noite, exatamente no mesmo lugar:
Ilustrações de Ron Miller
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